“Quando
lhe disseram que devia reformular o trabalho, ele veio com o sofisma de que já se esforçara demais e
merecia ser poupado.” (Redação de aluno)
Na passagem acima não cabe o uso da palavra “sofisma”. Sofisma,
ou paralogismo, é “qualquer argumentação capciosa, concebida com a intenção de
induzir em erro” (Houaiss). Significa também “logro”, “embuste”.
Por
exemplo: a afirmação de que o indivíduo “fuma por vontade própria” é um sofisma
para contestar as campanhas antifumo do Ministério da Saúde. Nela se usa o
pretexto da liberdade individual para justificar um prejuízo infligido a si e a
outros.
O
argumento de que “se esforçara demais” é antes um subterfúgio, ou seja, “uma
manobra ou pretexto para evitar dificuldades”. Ele foi apresentado como um
estratagema para se fugir a um dever.
Eis a
frase corrigida: “Quando lhe disseram que devia reformular o trabalho, ele veio
com o subterfúgio de
que já se esforçara demais e merecia ser poupado.”
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