“Embora
o governo invista, amplamente, no setor energético, as fontes por ele opcionadas
prejudicam seus habitantes e o meio ambiente.” (Redação de aluno)
Escrever com simplicidade é uma forma
de errar menos. Por vezes a busca por uma palavra ou expressão “difícil” leva a
falhas gramaticais e impropriedades semânticas. O preciosismo é inimigo da comunicação.
Um bom exemplo é a passagem acima
transcrita. O aluno se refere a uma opção que o governo faz em termos de
fontes energéticas. O verbo relacionado
com esse substantivo é “optar”, que tem como sinônimos “preferir”, “escolher”.
O estudante poderia ter escolhido um desses verbos,
que por admitirem objetos diretos permitem a transformação na voz passiva. Em vez disso, preferiu um suposto derivado de “opção”,
que certamente lhe pareceu mais distinto. Resultado: usou um termo que não
existe e ainda por cima soa mal.
Eis a frase corrigida: “Embora o governo
invista, amplamente, no setor energético, as fontes por ele escolhidas prejudicam seus habitantes e
o meio ambiente.”